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sábado, 12 de outubro de 2013

Miscigenação Brasileira: cultura africana

A partir do momento que chegavam ao Brasil, além de não poder praticar a própria religião, eram proibidos de realizar festas e rituais de origem africana. Eram obrigados a seguir a doutrina católica e adotar a língua portuguesa como nativa. Entretanto, mesmo com todas as imposições e restrições, os africanos não deixaram a cultura ser esquecida.


Nas comunidades, havia a liberdade para os negros se manifestarem, tudo de acordo com os costumes de suas terras natais. Nos engenhos de açúcar, eles desenvolveram a capoeira: uma forma de expressão dos negros, ainda que fosse uma luta com características de dança, era praticada para ser usada contra os inimigos.


Outra característica marcante da cultura afro no Brasil é a questão dos diferentes temperos dados à nossa culinária. Eles tiveram a capacidade de mesclar coisas da cozinha indígena com a européia e transformar em comida brasileira. Ora, os escravos saíram de suas terras para um local diferente, sem trazer nada consigo.


O acarajé, o vatapá, o bobó, a feijoada são pratos mais famosos da culinária afro-brasileira. Tem também o azeite de dendê, comum na culinária baiana. Além disso, o coco, a banana e o café são produtos das terras africanas. O candomblé, religião afro-brasileira, assim como a Umbanda, a macumba e o omoloko, foi deixado pelos escravos que adotavam o sincretismo para preservação desse culto. Na época do trabalho escravo, para que a adoração aos deuses africanos não cessassem, os negros usavam os santos da igreja católica, como forma de despistar a mão de ferro portuguesa. Por isso, se vê a mistura do candomblé e o catolicismo. 



- Eduardo

Um comentário:

  1. A necessidade de uma identidade cultural é nata, não deve ser burlada ou modificada de acordo com imposições de países pseudosuperiores, no que diz respeito às riquezas tradicionais de um povo, também temos que pensar em igualdade.
    Muito lindo o texto.

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